-Oi! – acenei pra ele assim que apareceu na minha tela.
-Cecília? – ele se assustou – com..como? o que você ta fazendo num hospital?
- Ou, calma povo Hahaha, eu estou ótima.
-Mas o que aconteceu, por que você está ai?
Eu contei toda a história novamente,minha mãe sempre complementando.
-Pneumonia? – ele quase gritou.
-Inicio. – corrigi.
-Você sabia que tem gente que morre por causa dessa doença?
- Sei sim. Mas repetindo... eu NÃO estou doente. Amanhã eu já vou pra casa.
-Depois de amanhã. – minha mãe corrigiu.
-Não acredito que vou passar dois dias aqui. – resmunguei.
-Pelo menos vai voltar melhor. – a Bruna me consolou.
-Hahaha, pelo menos.
-Do jeito que essa nega gosta de hospital... como conseguiram levar ela pra ai? – o Luan quem perguntou.
-Quase não conseguia. E quando a enfermeira foi colocar a agulha do soro? Foi um escândalo, parecia uma criança.
-Awn, tão pequenininha essa menina.
-Sou mesmo viu. Ei! – percebi que ele me zoava por causa da mnhas estatura.
O meu medico entrou no quarto.
-A conversa parece estar boa. - ele sorriu.
-É doutor, quando junta pessoalmente não tem quem segure. Hahaha. – minha mãe respondeu.
-É mais você precisa descansar dona Cece.
-Precisa mesmo, pra ficar boa logo. – a Bruna falou. – A gente vai desligar viu. Fica bem amiga.
-Obrigada, vou ficar. Vocês também fiquem com Deus. Amo vocês. – desligamos a chamada e coloquei o computador na mesinha do lado. – Pronto Sávio. - o doutor Sávio era um homem de meia idade tinha cabelos grisalhos e boa aparência, cuidava de mim desde pequena, era o medico de confiança da família.
-Agora a senhorita trate de descansar que eu não agüento mais ver sua cara, tem que ir logo pra casa Hahaha.
-Mais me ama, viu. Hahaha. Também quero ir pra casa, o mais rápido possível.
- Então trate de dormir bastante. Mas antes...
-Exames de rotina? – fiz careta.
-Isso mesmo Hahaha. Inspire... Expire... – ele dizia já com o estetoscópio no meu pulmão. – de novo. Isso. Agora eu vou dar uma olhadinha na sua garganta.
-Agr odeio essa parte. – fiquei sentada de frente pra ele.
-Agora você tem que abrir a boca né Cece? Hahaha. – eu abria a boca, parecia realmente uma criança. Ele colocou aquele palito na minha boca, o que sempre me causava ânsia de vomito. – ta inflamada. Mas você vai sobreviver Hahaha.
Ele saiu e meu pai entrou no quarto.
-Desculpa só ter chegado agora filha, estava muito ocupado. O Sávio ta cuidando direitinho de você? Hahaha. – ele colocou a mão na minha testa.
-Do mesmo jeito de sempre. - o abracei.
-Então eu posso ficar tranqüilo. – foi até minha mãe e selou seus lábios.
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