Bom o nome dele era Juan e eu mantenho o meu pensamento de não ficar com ninguem...mas ele acabou me roubando um beijo e não posso dizer que foi ruim.
-Quem era menina? – A Jessica perguntou quando estávamos voltando.
-Quem?
-Quando eu tava voltando com a água vi você e um carinha (por sinal muito lindo).
-Ah Jess, ele apareceu logo depois que você chegou.
-E ai gostou?
-Nem to com cabeça pra isso, quero ficar sozinha mesmo.
-Hum! Sei.
Nosso dias de carnaval se sucederam maravilhosos, ficamos assistindo os show debaixo de chuva e tudo. Estávamos viajando de volta pra casa. Senti um friozinho chato, mas só coloquei o casaco e encostei a cabeça na janela do carro.
-Cece? Cecília? Filha? – minha mãe me chamava dando leves tapinhas no meu ombro e rosto.
-Que foi? – acordei assustada.
-Você quer me matar do coração é?
-O que é que ta acontecendo?
-Você desmaiou e...e não acordava e...
Olhei em volta e vi que estava no meu quarto.
-..você vai pro hospital.
-Como eu vim pra cá? Hospital? Pra que? Eu estou ótima. – comecei a tossir.
-Nem vem, você está queimando em febre, e essa tosse? – ela colocou a mão na minha testa.
-Mãe eu to bem... – a frase foi interrompida por mais uma seção de tosse – eu to bem.
Não teve jeito. Fiquei pensando, como eu tinha ficado doente, fui dormir ótima. Eu detestava hospital, tinha completo pavor de agulha. Pelo diagnóstico eu estava mesmo doente, a gripe era a virose que estava dando no interior, pelo o que entendi podia ter ficado gripada sem perceber os sintomas e virar a noite debaixo de chuva não contribuiu pra minha situação. Estava com inicio de pneumonia, minha mãe quase fica louca quando soube. Os médicos pediram que eu ficasse internada pra controlar antes que o caso se agravasse.
-Não tem necessidade disso. – a enfermeira estava preparando o soro, eu via a agulha brilhando contra a luz e isso me causava arrepios. – não precisa disso, nem sei o que estou fazendo aqui. – puxava aminha mão quando ela tentava colocar a agulha.
-Para de agir como criança Cecília. – minha mãe falou séria.
Eu acatei e temerosa deixei que a enfermeira me furasse com aquela arma.
Eu me sentia um pouco fraca por causa da febre e também não conseguia me alimentar direito. Estava sentada na cama em uma chamada de vídeo com a Bruna.
-Oi amiga.
-Oi minha Brubs.
-Hahaha Cece onde você?
-Ai relaxa Bruninha Hahaha.
-Ta no hospital. – minha apareceu do meu lado.
-No hospital? Como assim amiga você está bem?
-Eu estou ótima não sei o que deu na cabeça desse povo Hahaha.
-Quase que ela não vem Bruna, ta com inicio de Pneumonia.
-Menina o que você fez, maluca.
-Uou calma Hahaha, eu não fiz nada dormi e quando acordei tava assim. – contei tudo a ela com detalhes.
-Tadinha da minha amiga gente.
-Own Hahaha.
-Hahaha. Mas o povo desse Hospital ta cuidando direitinho de você?
-Quem está no hospital? – o Luan entrou no quarto da Bruna indo em direção ao computador.
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