Eu sai atrás dela até a porta da boate onde felizmente esta calmo.
-Brun... – ela só me abraçou. – ta tudo bem?
-É verdade mesmo? Que ele tentou te agarra? Por que? Ele disse que gostava de mim. Você não mentiria pra mim né?
-Claro que não Bruninha, você sabe que eu não faria isso, nunca.
-Então... – ela chorou discretamente enquanto eu afagava suas costas.
-Vamos? – o Luan tinha saído por trás e foi pegar o carro.
Quando estávamos entrando no carro.
-Bruna... – ele chegou lá fora.
-Vamos embora. – ela disse fria.
-Você não acredita nisso né?
Ela entrou no carro sem responder. O caminho foi silencioso. Chegamos e estavam todos dormindo, havia mandado uma SMS avisando a minha mãe. Estávamos no quarto dela, quando começou a chorar e me abraçou.
-Por que isso Bruna? Para se não eu também choro.
-Sei lá Cece, eu ainda não acredito, eu gostava dele sabe. E ear... eu tinha acabado de dizer isso pra ele.
-Eu não acredito, juro eu to com uma raiva tão grande daquele garoto que... nem sei o que eu faço com ele se o vir.
-Não adianta mais né? Mas me diz o que ele fez exatamente.
-Bruna... eu não achou uma boa idéia...
-Não, por favor, assim eu vou poder imaginar toda vez que pensar nele.
-E vai sofrer né amiga?
-Por favor...
Ela insistiu e eu acabei contando.
-É oficial, chega de chorar.
-Bola pra frente amiga.
No outro dia pela manhã eu e minha mãe iríamos viajar de volta pra casa. Todos acordaram cedo (inclusive o Luan). O seu Amarildo se ofereceu pra nos levar ao aeroporto, e todos estavam no carro se despedindo. Eu tinha voltado para pegar uma coisa que tinha esquecido, estava descendo a escada colocando o objeto dentro da minha mochila. Desci rápido na intenção de não atrasar, quando velo ele parado na sala vazia.
-Oi.
-Oi. - respondi com um sorriso.
-Eu não vou poder te levar porque... eu tenho que ir no escritório antes da viagem de hoje.
-Relaxa, eu entendo. – ele sorriu
-Tchau então!
-Tchau. – abracei ele.
Em todas as nossas despedidas, eu sempre sabia que ia sentir falta, mas esse abraço foi tão confortante, tão... acolhedor, eu senti que a saudade ia pegar mais pesado que as outras vezes. Ele me soltou um pouco, ficando de frente ainda segurando minhas mãos e sorriu. Ele afagou o meu rosto e me beijou. Não sei mais descrever as sensações que esses momentos me traziam, era muito recente, era um sentimento que por anos eu fiz questão de não deixar nascer, mantendo-o trancado, impedindo-o de se transformar em algo mais forte, só que ele simplesmente conseguiu desfazer isso e todas as barreiras que eu construí estavam desmoronando. Era impossível descrever nossas reações ao final. E este foi com um susto, ouvi minha mãe me chamando lá de fora, e interrompi na mesma hora, ouvimos um barulho e olhamos imediatamente, mas não tinha nada.
-Desculpa... – ele começou a falar constrangido.
-Tchau! – sai rápido fugindo dalí. – Desculpa, eu não tava achando.
Me despedi de todos e fomos ao aeroporto. Já dentro do avião pensei naquele barulho e conclui “ eu estava imaginado coisa, foi o nervoso”. Finalizei meus pensamentos com “Esse final de semana foi sem duvidas o mais indescritível da minha vida” passei os dedos sobre meus lábios e sorri.
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Amores desculpa se o capítulo ficou muito pequeno de quase 3 folhasno word, só que a letra ficou pequena. ♥
morrendo aqui continua ta maravilhoso =)
ResponderExcluirPosta maais amoooor ! ;D
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