quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Capítulo 40

Eu fui e no caminho ele chamou a Bruna que conversava com a tia Ju. Fomos para uma sala onde ficava uma TV enorme, sentamos no sofá enquanto ele colocava um DVD. Depois de sentar com a gente ele deu o play e eu não acreditei naquilo.
-Tira isso Luan pelo amor de Deus, to te pedindo.
Mas não adiantou, eu tentei pegar o controle dele mas não consegui então fiquei em frente a TV, mas ele me puxou pela mão me fazedo sentar no sofá.
“ Ear... bom pra fazer um resumo bem rápido da carta é bem simples... deixa eu ver...
-Luan EU TE AMO.
A voz da minha amiga de fundo -> Ah não Cece vai lá amiga cê escreveu um montão, sobre a carta ainda tem muito que falar vai.
Eu ponho as mãos no rosto caio rindo sobre o meu colo, levanto , respiro fundo e volto a falar
– Bom. É muita coisa pra falar mesmo... deixa eu ver... Luan queria que você soubesse que:
Você é a minha inspiração, meu exemplo de pessoa, o meu motivo de ser mais feliz só por existir. O motivo que me dá forças para enfrentar mais uma batalha de uma luta onde o prêmio é poder te conhecer e dizer tudo, o quanto eu te amo e o quanto é importante pra mim. Não dizem que “só quem sonha consegue alcançar”?
Então não vou desistir de sonhar;
Não vou desistir de você;
Não vou desistir de mim. – nesse momento uma lagrima desceu pelo meu rosto e eu a enxuguei rápido – Eu acho que é isso. Tchauzinho"

Quando terminou:
-Eu não acredito que você fez isso.
Ele com o controle abriu onde se colocava o cd e eu corri pegando-o. Mas ele pegou de mim.
-Legal né? Ganhei de uma fã a mais ou menos um ano.
-A Ingrid e a Jéssica me pagam.
-Mas amiga, ficou muito lindo. – a Bruna falou.
-É, pode até ser mas eu pensei que nunca mais ia ver o Luan ou pelo menos se visse, ele não se lembraria de mim.
Voltamos para a casa deles, de lá subimos para para o quarto da Bruna enquanto o Luan ficou lá em baixo conversando com o pai. Durante a tarde, a minha mãe e a Marizete foram visitar uma amiga dela que tinha tido um filho recentemente. O Amarildo foi numa loja de pescaria que ficava do outro lado da cidade. Estavamos os tres em casa. Eu e a Bruna faziamos a unha, a tarde de domingo não era sinonimo de animação, mas ali, nunca ficava entediada.
-Corinthias contra flamengo hoje. – o Luan apareceu na porta do quarto.
Eu fui até a minha bolsa e de lá tirei a minha camisa do Mengão sacudindo-a com muito orgulho como se fose uma bandeira.
-Daqui a pouco começa!
-Já termiei aqui, daqui a pouco eu desço.
Quer queria ou não, nem nossa conversas mais simples eram do mesmo jeito.
-Vamos Bruninha? –chamei ela, para descermos a fim de assistir o jogo. Ela lia uma mensagem.
-Cece!
-O que?
-Acho que não vou. – ela mantinha no rosto um largo sorriso.
-Porque? Não Bruna Por favor. Vamos, vamos, vamos.
-Uai o que foi? – Ia ser estranho pra mim ficar sozinha com o Luan, sem lembrar do beijo.
-Nada! – tentei disfarçar. – mas por que você não vai assistir com a gente? – ela me mostrou o celular. – Sério?! AAAAAAA que lindinho.
-Acho que eu to gostando dele amiga. – era aquele mesmo menino da foto.
-Awn meu Deus.
Descemos e o jogo ainda não tinha começado, o menino estava lá fora e eu fui com a Bruna.
-Oi tudo bem? – ele perguntou abraçando a Bruna.
-Tudo sim, Ah essa é minha amiga Cecília.
-Prazer, Jonas.

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