sábado, 10 de dezembro de 2011

Capítulo 7

“ Ear... bom pra fazer um resumo bem rápido da carta é bem simples... deixa eu ver...
-Luan EU TE AMO.
A voz da minha amiga de fundo -> Ah não Cece vai lá amiga cê escreveu um montão, sobre a carta ainda tem muito que falar vai.
Eu ponho as mãos no rosto caio rindo sobre o meu colo, levanto , respiro fundo e volto a falar
– Bom. É muita coisa pra falar mesmo... deixa eu ver... Luan queria que você soubesse que:
Você é a minha inspiração, meu exemplo de pessoa, o meu motivo de ser mais feliz só por existir. O motivo que me dá forças para enfrentar mais uma batalha de uma luta onde o prêmio é poder te conhecer e dizer tudo, o quanto eu te amo e o quanto é importante pra mim. Não dizem que “só quem sonha consegue alcançar”?
Então não vou desistir de sonhar;
Não vou desistir de você;
Não vou desistir de mim. – nesse momento uma lagrima desceu pelo meu rosto e eu a enxuguei rápido – Eu acho que é isso. Tchauzinho.” As minhas amigas pularam no sofá ao meu lado e o vídeo chegou ao fim com os créditos e voltou ao menu, onde havia um atalho “bastidores” quando ele abriu começou a passar fotos nossas comprando os ingressos, com os álbuns, os pôsteres, os vídeos em que eu não conseguia falar por que caia na risada e fotos minhas escrevendo a carta. Ele a abriu e leu até dormir.
Chegou à segunda feira e a minha vida voltou a rotina. Depois da faculdade eu ia direto pro escritório, eu trabalhava como estagiaria numa empresa de modana área de publicidade é claro e amava o que eu fazia.
O meu pai não gostava muito que eu fosse fã do Luan, ele falava que ele não ia me levar a lugar algum e eu tinha que parar de pensar só nele e pensar nos meus estudos, no meu trabalho, em mim. Ele sempre encontrava motivos pra me provocar sobre esse assunto.
Estavam todos na sala assistindo TV, passava um programa de humor onde faziam uma parodia do Luan.
- Cecília, vem cá filha. – me chamaram quando começou o programa.
- Hahaha- não tinha com não rir, era realmente engraçado.
-Hahahahahaha, olha ai... igualzinho. – meu pai falava olhando pra mim.
Eu fechei a cara e voltei para o meu quarto.
- Ô minha luanete já vai? Seu pai ta só brincando. – minha mãe gritou.
- TO COM SONO. – respondi.
O meu pai trabalhava viajando por todo Brasil, tambem era publicitário, acho que foi daí que tomei gosto pela área, uns meses depois ele voltava de viagem. Eu estava chegando em casa, quando abri a porta todos olharam pra mim.
- O que foi gente? Oi pai! – fui até ele e o abracei.
- Filha sabe de onde eu venho?
- Não de onde?

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